CBKC n? 116a
FCI n? 116f
País de Origem: França.
Classificação FCI: Grupo 2: Pinscher,
Schnauzer, Molossos e Boiadeiros Suíços
Nome no país de origem: Dogue de Bordeaux
Utilização: guarda e defesa
Prova de trabalho: para o campeonato,
independe
APARÊNCIA GERAL:Tipicamente um molossóide
braquicefálico concavilíneo. O dogue de
Bordéus ?um cão muito poderoso, cujo corpo
muito musculoso conserva um conjunto
harmonioso. Construído mais para pernas
curtas, isto ? de perfil, a altura, do
esterno ao solo ?igual ou menor que a
profundidade do peito. Seu aspecto e
atarracado, tipo atlético, imponente e
autoconfiante.
PROPORÇÕES IMPORTANTES: O comprimento do
tronco desde a ponta dos ombros at?a ponta
do ísquio ?maior que sua altura na cernelha
na proporção de 11/10. A profundidade do
peito ?maior que a metade da altura na
cernelha. O comprimento máximo do focinho ?
igual a um terço do comprimento da cabeça. O
comprimento mínimo do focinho ?igual a um
quarto do comprimento da cabeça. Nos machos
o perímetro cefálico ?quase igual ?altura
na cernelha.
COMPORTAMENTO E CARÁTER: Antigo cão de
combate, talhado para guarda, a qual assume
com atenção e grande coragem, sem
agressividade. Bom companheiro, ?muito
apegado ao dono e extremamente afetuoso.
Calmo, equilibrado com limiar de excitação
(reação) alto. O macho geralmente tem um
caráter dominante.
CABEÇA: Visto pela frente ou por cima, ?bem
volumosa, angulosa, larga, muito curta, de
aspecto trapezoidal. As linhas superiores do
crânio e do focinho convergem para a frente.
Região craniana - Nos machos o perímetro
craniano, tomado do ponto de maior largura,
?quase igual ?altura na cernelha. Nas
fêmeas pode ser ligeiramente menor. O volume
e a forma são conseqüências do importante
desenvolvimento dos ossos temporais, das
arcadas sub-orbitais, das zigomáticas e da
largura do segmento caudal da mandíbula. A
face dorsal do crânio ?ligeiramente
arqueada entre as orelhas. Stop muito
marcado, fazendo, com a cana nasal um ângulo
quase reto (95?a 110?. Sulco sagital
profundo, atentando-se para o occipital. O
frontal ?dominante, portanto, ainda mais
largo que alto. A cabeça ?sulcada de rugas
simétricas, de cada lado da linha sagital.
Essas rugas, profundas e torcidas, movem-se
conforme o cão esta em repouso ou em
atenção. Região facial - Trufa: grande, de
narinas bem abertas, bem pigmentada conforme
a cor da máscara. Admite-se a trufa
arrebitada, mas não afundada contra o
focinho. Focinho: poderoso, grande,
volumoso, mas não empastado sob os olhos,
muito curto, linha superior ligeiramente
côncava, com rugas tenuamente marcadas. A
largura diminuindo, apenas, at?a ponta do
focinho, visto de cima, tem o formato geral
quadrado. As linhas superiores, do crânio e
do focinho, convergem, em ângulo bem aberto
para cima. Quando a cabeça est?na
horizontal, a região anterior do focinho,
largo na raiz, volumoso e truncado, fica ?
frente de uma vertical, tangente ?linha
anterior da trufa. O perímetro do focinho
aproxima-se dos dois terços do da cabeça. O
comprimento, entre um quarto e um terço, do
comprimento total da cabeça, da trufa ?
protuberância occipital. Os limites (acima
do terço e abaixo do quarto do comprimento
da cabeça) são admitidos mas indesejáveis,
ficando o comprimento ideal do focinho
compreendido entre os dois extremos.
Maxilares: muito poderosos, amplos. O cão ?
prognata ( o prognatismo inferior ?uma
característica da raça). A face posterior
dos incisivos inferiores est??frente e sem
contato com a face anterior dos incisivos
superiores. A mandíbula curva-se para cima.
O queixo ?bem marcado e não deve
ultrapassar exageradamente o lábio superior
nem ser encoberto por ele. Dentes: fortes,
particularmente, os caninos. Os caninos
inferiores são afastados e ligeiramente
recurvados. Incisivos bem alinhados,
principalmente os inferiores que são
organizados em linha, aparentemente, reta.
Lábios: os superiores são espessos,
moderadamente pendentes e retráteis. Vistos
de perfil, apresentam uma linha inferior
arredondada. Recobrem lateralmente a
mandíbula. Na frente, o bordo do lábio
superior permanece em contato com o lábio
inferior, em seguida desce de cada lado
formando um V invertido e aberto. Bochechas:
proeminentes, em virtude da forte
hipertrofia muscular dos masseteres. Olhos:
ovais, ligeiramente afastados, numa
distância entre os cantos mediais,
equivalente ao dobro da distância entre os
cantos medial e distal, de um mesmo olho
(abertura palpebral). Olhar franco. A
conjuntiva não deve ser aparente. Cor, do
castanho ao marrom-escuro, para os
exemplares com máscara escura. Nos de
máscara ruiva, tolera-se, mas não se deseja,
uma tonalidade mais clara. Orelhas:
relativamente pequenas, de cor um pouco mais
escura que a cor da pelagem. O segmento
anterior da linha de inserção ?um pouco
mais alto. Portadas dobradas e caindo com o
bordo anterior junto às faces, quando em
atenção. A extremidade ?ligeiramente
arredondada; seu tamanho não pode
ultrapassar o olho. De inserção bem alta, de
forma que, visto de frente, a linha da dobra
parece continuar a linha de contorno do
crânio, dando a impressão de mais largo.
PESCOÇO: Muito forte, musculado, quase
cilíndrico. Garganta com fartura de pele,
frouxa e elástica. O perímetro médio ?quase
igual ao do crânio. A nuca ?marcada por um
sulco transversal, ligeiramente arqueado. A
linha superior ?ligeiramente arqueada. As
barbelas são bem definidas e começam na
garganta, fazendo dobras que vão at?a
ossatura do ante peito, sem pender
exageradamente. O pescoço ?muito largo,
fundindo-se na inserção com os ombros.
TRONCO: Linha superior firme, com um dorso
amplo e bem musculado, cernelha bem marcada,
lombo largo muito curto e consistente,
garupa moderadamente inclinada at?a raiz da
cauda. Peito: poderoso, profundo, amplo,
descendo abaixo dos cotovelos. Ante peito
igualmente amplo e poderoso e, visto de
frente, a linha inferior entre os membros ?
convexa. Costelas profundas e bem
arredondadas, sem ser em barril. O perímetro
torácico ?de 25 a 30 cm maior que a altura
na cernelha. Linha superior: arqueada, do
peito profundo ao ventre retraído e firme,
nem caída nem esgalgada. Cauda: bem espessa
na raiz. A ponta alcançando, de preferência,
o nível dos jarretes, sem ultrapassar.
Portada baixa, sem ser quebrada ou nodosa
mas, flexível. Caída em repouso, eleva-se em
geral a 90?a 120?em relação a essa
posição, em movimento, sem curvar-se sobre o
dorso ou se enrolar.
MEMBROS: Anteriores ossatura forte. Membros
muito musculados. Ombros: poderosos, com
relevo muscular. Inclinação média da
escápula (em torno de 45?com a horizontal).
Angulação escápulo-umeral pouco mais de 90?
Braços: muito musculosos. Cotovelos:
trabalhando, bem ajustados, rente ao tórax e
corretamente direcionados para a frente.
Antebraços: visto de frente, reto
ligeiramente inclinados para se aproximarem
do plano médio, principalmente, nos
exemplares, cujo peito ?muito largo. Visto
de perfil, verticais. Metacarpo: poderosos.
De perfil, ligeiramente inclinado. Visto de
frente, às vezes, ligeiramente voltados para
fora para compensar a ligeira inclinação,
para dentro, do antebraço. Patas: fortes,
compactas, unhas curvas, fortes, almofadas
plantares bem desenvolvidas e elásticas; o
dogue ?digitígrado pesar do seu peso.
Posteriores: membros robustos, bem angulados
com ossatura robusta. Visto por trás, os
membros são bem paralelos e verticais,
revelando potência, apesar de os posteriores
serem menores que os anteriores. Coxas:
muito desenvolvidas e grossas, exibindo
relvo muscular. Joelhos: trabalhando num
plano vertical, paralelo ao plano médio ou,
ligeiramente, voltados para fora. Pernas:
relativamente curtas, musculadas, e descendo
baixo. Jarretes: curtos, fortes de angulação
moderada. Patas: um pouco mais longas que os
anteriores, dígitos compactos.
MOVIMENTAÇÃO: Bastante elástica para um
molosso. A passo, movimento amplo e flexível
rente ao solo. Por propulsão dos
posteriores, boa amplitude dos anteriores,
principalmente no trote, que ?a andadura
preferida. Com a aceleração do trote a
cabeça tende a abaixar-se; a linha superior
tende a ascender, as patas anteriores tendem
a se aproximar do plano médio, indo buscar o
solo bem ?frente. O galope curto com
deslocamento vertical muito importante.
Capaz de grande velocidade em
desenvolvimento rente ao solo em distâncias
curtas.
PELE: espessa e suficientemente solta.
PELAGEM: Pêlo: curto, fino e textura macia.
Cor unicolores, em gamas de fulvos, do acaju
ao isabela. Deve-se buscar nas tonalidades
uma boa pigmentação. Manchas brancas pouco
extensas são admitidas no ante peito e nas
patas. Máscara: 1) Máscara preta:
prolonga-se muito pouco não devendo invadir
a região craniana. Poder?acompanhar ligeiro
encarvoamento no crânio, orelhas, pescoço e
região ventral do tronco. A trufa ser?
então preta. 2) Máscara marrom:
(anteriormente conhecida como vermelha ou
bistre): a trufa, nesse caso, ?marrom, bem
como a orla das pálpebras. 3) Sem máscara: o
pêlo ?fulvo; a pele parece vermelha
(anteriormente conhecida como vermelha).
Nesse caso a trufa ?avermelhada ou rósea.
TALHE: A altura na cernelha deve ser próxima
ao perímetro da cabeça. Machos: 60 cm a 68
cm. Fêmeas: 58 a66 cm.
PESO:Machos: mínimo de 50 quilos. Fêmeas:
mínimo de 45 quilos.
FÊMEAS: Com características idênticas,
porém, menos pronunciadas.
FALTAS: Qualquer desvio dos termos deste
padrão dever?ser considerado como falta e
penalizado na exata proporção de sua
gravidade.
FALTAS GRAVES: Hiperagressivo, medroso;
cabeça curta e redonda, com olhos
esbugalhados; hiperabudolgado (crânio chato,
cana nasal medindo menos que um quarto do
comprimento total da cabeça); torção
mandibular importante; dorso selado; patas
anteriores voltadas para dentro, ainda que
levemente; patas anteriores exageradamente
voltadas para fora; coxas planas; angulação
de jarretes muito fechada, cão superangulado
nos posteriores; jarretes de vaca, jarretes
em barril; movimentação afetada ou rolagem
importante nos posteriores; sufocação
excessiva, respiração gutural; branco na
ponta da cauda ou na região anterior dos
membros abaixo do corpo ou do tarso.
DESQUALIFICAÇÕES: Cabeça estreita com stop
acentuado, com a cana nasal medindo mais que
um terço do comprimento total da cabeça
(falta de tipicidade na cabeça); cana nasal
paralela ?linha superior do crânio ou
descendente, cana nasal côncava; torção
mandibular; caninos constantemente visíveis,
com a boca fechada; língua constantemente
para fora, com a boca fechada; cauda com
nodosidade e desviada lateralmente ou torta
(cauda em saca-rolhas); cauda atrofiada;
antebraço torcido com o metacarpo muito
cedido; angulação de jarretes muito aberta
(tarso desviado para a frente); tara de
desajustamento.
NOTA: os machos devem apresentar dois
testículos de aparência normal, bem
desenvolvidos e acomodados na bolsa
escrotal.
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